Sempre buscamos a melhor performance nos treinos para vencer a nós mesmos, mas é difícil escolher entre suplementos ou alimentação, o que mudar na semana da prova, o que usar na véspera e como se recuperar no pós-prova.

“É importante focar na individualidade de cada um”, começa a nutricionista. Alguns corredores são acostumados a comer mais gorduras antes de treinos, outros só não preferem não comer nada, e não existe um totalmente certo ou errado. Na procura do melhor particularmente, é essencial que procurem um profissional que dê as melhores diretrizes.

Outros fatores devem ser levados em consideração também, como o tempo antes da largada e a distância da prova. As corridas costumam acontecer no horário da manhã e se o atleta tem o tempo de uma hora antes de começar a prova, é interessante pensar em um suplemento para que ele não comece a correr ainda no processo digestivo. Se o tempo for de duas horas ou mais, é melhor optar por alimentação sólida, pois ele vai conseguir fazer o processo digestivo antes de largar.

A nutricionista continua pontuando dois tipos de alimentos que é importante evitar horas antes da prova. Fibras podem ser inimigas na corrida. Por terem um difícil digestão, o corredor ainda estará digerindo o alimento durante a prova. Além de prolongar o processo digestivo, fibras estimulam o funcionamento gastrointestinal que pode acarretar em vômitos ou diarreias. No grupo de alimentos evitáveis estão os de alto índice glicêmico e lácteos. Queijos, iogurtes e leite tem um longo processo de digestão que pode causar desconforto gástrico se junto com a corrida.

Alimentos de alto índice glicêmico são mais rápidos absorvidos pelo organismo e elevam o índice de glicose na corrente sanguínea. Isso é bom? Só nos momentos certos. Na hora errada, pode sobrecarregar o pâncreas atrapalhar a oxidação de ácidos graxos e cair a performance. O alto índice glicêmico também pode ocasionar a hipoglicemia de rebote. Por ser muito veloz o pico de glicose no sangue, ela é consumida na mesma velocidade, causando uma queda glicêmica. Esse declínio pode causar mal-estar e enjoos.

Como evitar a hipoglicemia de rebote? Devemos fugir de ter o alto índice glicêmico por consumir em géis, isotônicos ou consumir junto a gorduras boas.

Nosso momento “Mito ou verdade” focou nas histórias sobre as massas! Porque o jantar anterior à véspera das provas sempre são compostos pela famosa macarronada? “O que tem que fazer é uma carga de glicogênio tanto hepático como muscular para você ter energia suficiente para completar a prova”, conta Dai. Essa reserva é importante, pois carboidratos são de fácil digestão e a forma mais simples de fornecimento de energia.

Atividades físicas reduzem a quantidade de glicose na corrente sanguínea devido ao gasto de energia. Para o corpo se manter funcionando, as reservas de glicogênio presentes nos músculos e fígado, por isso hepático, são convertidas novamente em glicose.

Garantindo que o atleta termine a provas com sucesso, a forma mais fácil são com as massas. Mas se engana quem pensa que é obrigatório se limitar ao macarrão. Pratos com arroz e tubérculos como batata e mandioca fazem um bom trabalho também.

Ela ressalta a que deve-se buscar pelos acompanhamentos menos gordurosos. Massas com molho pesto ou o tradicional ao sugo são ideais para o jantar pré-prova. Evitar receitas com muitas gorduras ou fibras, salvo se o corredor já está acostumado com uma dieta mais pesada antes de corridas.

Fonte: https://www.webrun.com.br/nutricao-para-corredores/